domingo, 23 de fevereiro de 2025

02 - VISÕES DE MUNDO: TEOCENTRISMO E GEOCENTRISMO

 

Teocentrismo – A palavra vem do do grego e significa: theos "Deus" e kentron "centro". Literalmente "Deus como centro do mundo". È a doutrina onde Deus e seus ensinamentos estão no fundamento da sociedade. Esse pensamento vigorou durante a Idade Média. O Teocentrismo Medieval representou a relação entre o divino (religião) e os seres humanos, onde haveria a existência de uma única verdade, inspirada em Cristo e nos preceitos da Bíblia. Dessa maneira, o catolicismo foi influenciando todas as estruturas da sociedade. Desde a política, quando se defendia que o poder dos reis vinha de Deus, até ao calendário social de festas e feriados, passando pela economia. Segundo o teocentrismo, o ser humano, para se realizar, deve se submeter à vontade divina, mesmo que isso vá contra os seus desejos. Um exemplo seria a guerra que foi submetida a uma série de regras, como a proibição de lutar aos domingos e dias santos. Também a economia se vê afetada pelo pensamento teocêntrico na medida que o trabalho é organizado de acordo com o preceitos católicos. A usura (lucro excessivo), por exemplo, era condenada, assim como o empréstimo a juros.

 O Teocentrismo: Na Idade Média 

 O teocentrismo vigorou fortemente em diversos períodos da história. Porém, podemos afirmar que a Idade Média é a fase que o utilizou com maior ênfase, impactando diversos aspectos da sociedade. o Teocentrismo influenciou na Sociedade Estamental ou de Estados que representa a estrutura social  dividida nos estamentos (grupos sociais), onde quase não existe mobilidade social, ou seja, a posição do indivíduo na sociedade dependerá de sua origem familiar e da ideia de que "Deus assim a estabeleceu", por exemplo: nasceu servo, morrerá servo porque Deus quis que aquela pessoa nascesse servo. o mesmo acontecia com o nobre: "Ele é nobre porque Deus quis que ele fosse nobre".).

 Em resumo, o teocentrismo foi o responsável pela atribuição de um imenso poder às instituições da Igreja Católica durante a Idade Média. Dessa maneira, não é de se surpreender que o catolicismo estivesse envolvido em tantos acontecimentos do período.

O GEOCENTRISMO

 O geocentrismo é uma teoria que defendia que o planeta Terra está posicionado no centro do Universo. De acordo com esse modelo, a Lua, o Sol e os demais corpos celestes giravam ao redor da Terra em círculos concêntricos. A teoria do geocentrismo foi concebida ainda na Grécia Antiga, mas teve Cláudio Ptolomeu como o seu principal expoente. O geocentrismo foi a teoria mais aceita para explicar o ordenamento do Universo até, pelo menos, o século XVI, quando ganhou força o heliocentrismo.

 Resumo sobre geocentrismo


    O geocentrismo foi uma teoria que dizia que a Terra ficava no centro do Universo e que todos os astros e estrelas — inclusive o Sol — a orbitavam. Era debatido por pensadores da Grécia Antiga, como Aristóteles e Eudoxo de Cnido. O astrônomo, matemático e geógrafo Cláudio Ptomoleu aperfeiçoou o modelo geocêntrico, que, por essa razão, é conhecido também como modelo ptolomaico.   Foi um modelo amplamente aceito por aproximadamente 1500 anos, tendo sido incorporado, inclusive, pela Igreja Católica.

O que dizia o geocentrismo?

Chamado também de modelo ptolomaico, o modelo teórico do geocentrismo defendia que o planeta Terra estava posicionado no centro do Universo e que todos os astros e estrelas, inclusive o Sol, o orbitavam. Para além do posicionamento da Terra, o geocentrismo estabelecia que o planeta era estacionário, isto é, que ele não realizava nenhum tipo de movimento: nem em torno de seu próprio eixo, nem em torno do Sol. Outro ponto abordado pelo modelo geocêntrico era o de que os astros se distribuíam sobre nove esferas concêntricas e se moviam em velocidade uniforme. Da esfera mais próxima da Terra para a mais distante, a posição dos planetas, satélites e estrelas seria a seguinte, de acordo com o geocentrismo: Lua; Mercúrio; Vênus; Sol; Marte; Júpiter; Saturno. A esfera externa ao planeta Saturno seria aquela em que as demais estrelas do Universo estavam localizadas, movendo-se a uma velocidade muito menor do que a Terra e os demais planetas e corpos celestes. Por cerca de 1500 anos, essa foi a principal teoria aceita para explicar o ordenamento do cosmos e a dinâmica entre os corpos celestes. Foi somente no século XVI que a chamada Revolução Copernicana transformou a maneira de se compreender o Universo com o advento do heliocentrismo.

 Diferenças entre geocentrismo e heliocentrismo

                 Ilustração representando a diferença entre o geocentrismo e o heliocentrismo.

 Diferentemente do geocentrismo, o heliocentrismo estabelece que o Sol está no centro do Universo.

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O FEUDALISMO FOI UM MODELO SOCIAL E ECONÔMICO QUE VIGOROU DOS SÉCULOS V AO XV, NA EUROPA OCIDENTAL, E QUE MARCOU PROFUNDAMENTE A IDADE MÉDIA. NO FEUDALISMO, A ECONOMIA ERA RURALIZADA, E A SOCIEDADE ERA DIVIDIDA EM TRÊS ORDENS (CLERO, NOBRES & SERVOS) E ERA ESTAMENTAL, OU SEJA, CADA UM NASCIA NA SUA CAMADA SOCIAL. O FILHO DE UM SERVO SEMPRE SERIA SERVO E O FILHO DE UM NOBRE SEMPRE SERIA NOBRE. HAVIA POUCA MOBILIDADE SOCIAL.

NO SISTEMA FEUDAL, AS PROPRIEDADES ERAM CHAMADAS DE FEUDOS E OS SEUS DONOS ERAM OS SENHORES FEUDAIS. A FORMAÇÃO DOS FEUDOS ERA UMA HERANÇA DA CULTURA DOS POVOS GERMÂNICOS, QUE TINHAM UM COSTUME CONHECIDO COMO BENEFICIUM, QUE CONSISTIA NA DOAÇÃO DE TERRAS COMO FORMA DE AGRADECIMENTO EM CONTEXTOS DE GUERRAS.

DENTRO DAS PRÁTICAS DO FEUDALISMO EXISTEM VÁRIAS RELAÇÕES NAS FORMAS DE TRABALHO, RELAÇÕES TIDAS COM COMPROMISSOS E OBRIGAÇÕES, EXISTINDO AQUI A CLASSE DOMINADA E A DOMINANTE. A VASSALAGEM TINHA SUA IMPORTÂNCIA NA GARANTIA MÍNIMA DE COESÃO DA CLASSE DOMINADORA QUE ASSEGURAVAM A REPRODUÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO IMPLANTADAS.


PERCEBE-SE ENTÃO QUE, A VASSALAGEM VEM A SER UM PACTO EXISTENTE ENTRE NOBRE(S) E REI(S) – UM PACTO DE HONRA E DE FIDELIDADE. OS NOBRES GUERREIROS ERAM VASSALOS DO REI, SENDO ESTE, O SUSERANO DELES. POIS ESSA HIERARQUIA SOCIAL ERA EXTREMAMENTE FORTIFICADA. OU SEJA, O PACTO ERA CONSOLIDADO ATRAVÉS DO JURAMENTO, ONDE O NOBRE QUE REQUISITAVA O AUXÍLIO PASSARIA A PARTIR DE ENTÃO A SER UM SUSERANO, E O QUE OFERECIA SEUS PRÉSTIMOS DENOMINAVA-SE POR VASSALO.

O VASSALO DEVERIA JURAR A SUA FIDELIDADE NA PRESENÇA DE RELÍQUIAS SAGRADAS DE NATUREZA RELIGIOSA. DESSE MODO, EM TEMPOS DE FORTE DEVOÇÃO, O ACORDO DEVERIA HONRAR AQUELES ÍCONES QUE “EMPRESTAVAM” SUA SACRALIDADE À SOLENIDADE. COM O PASSAR DO TEMPO, VEMOS QUE AS RELAÇÕES DE SUSERANIA E VASSALAGEM DETERMINARAM A FORMAÇÃO DE UMA EXTENSA ESTRUTURA HIERÁRQUICA ENTRE OS INTEGRANTES DA NOBREZA EUROPEIA.

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