domingo, 30 de março de 2025

RENASCIMENTO_VIDEOS DO PROFESSOR

 
RENASCIMENTO
 
RENASCIMENTO
LEONARDO DAVINC


 

 

 

O ANTROPOCENTRISMO E A IDADE MODERNA

 

O ANTROPOCENTRISMO NA IDADE MODERNA 


O Antropocentrismo é um conceito e uma filosofia que ressalta a importância do homem como um ser dotado de inteligência e, portanto, livre para realizar suas ações no mundo.

A palavra vem do do grego: anthropos "humano" e kentron "centro" que significa homem no centro.

Surgiu questionando o Teocentrismo sistema onde Deus (Theos, em grego) estaria no centro do mundo.

Antropocentrismo 

Símbolo do Antropocentrismo Humanista: Homem Vitruviano (1590) de Leonardo da Vinci

 

Assim, o antropocentrismo é um conjunto de ideias onde o homem representa a figura central, nos campos da cultura, ciência, sociedade e é a principal referência para o entendimento do mundo.

O ser humano, para o antropocentrismo, é racional, crítico, questionador da sua própria realidade e responsável, portanto pelos seus pensamentos e ações.

Busca a verdade por meio de análises e do método racional e científico, através de provas e explicações, de preferência, matemáticas.

Essa independência humana de Deus levou o ser humano a refletir, criar, difundir e produzir conhecimento de outra forma, possibilitou grandes descobertas científicas e o surgimento do individualismo.

Diferenças entre Teocentrismo e Antropocentrismo

Por oposição, o Teocentrismo está relacionado à religião, que explica os fenômenos naturais a partir da vontade de um ser superior.

Toda a sociedade, em seu aspecto social, cultural e econômico, deveria se basear segundo Deus.

Foi um conceito muito difundido durante a Idade Média quando a religião possuía um papel importante na vida da sociedade.

Humanismo e Antropocentrismo

Durante o século XV e XVI, a Europa passa por várias transformações econômicas e sociais. Alguns acontecimentos são as grandes navegações, invenção da imprensa, reforma protestante, declínio do sistema feudal, surgimento da burguesia, cientificismo, etc.

Nesta época, surge o o humanismo renascentista e o antropocentrismo é parte de movimento. Com isso, os estudiosos tinham o intuito de trazer à tona questões baseadas no cientificismo empirista.

Por isso, o antropocentrismo representou a passagem do feudalismo ao capitalismo mercantil, ou ainda, da passagem da Idade Média para Idade Moderna.

As artes em geral (literatura, pintura, escultura, música, etc.) bem como a filosofia, se pauta em esta nova visão de mundo, a fim de criar suas obras.

Igualmente, os humanistas incentivaram a inclusão de disciplinas no universo acadêmico, importantes para o desenvolvimento dessa nova mentalidade como filosofia, línguas, literatura, artes, humanidades e ciências.

Antropocentrismo e religião

Embora a figura divina fosse questionada, Deus não foi deixado de lado no Antropocentrismo. O “sagrado” ainda fazia parte da vida das pessoas, no entanto, passou a não ser a única fonte da verdade. A própria Bíblia foi bastante estudada neste momento através de novas traduções e crítica histórica.

A verdade, entretanto, deveria ser buscada através da racionalidade humana (razão), pois esta seria uma dádiva divina.

SLIDES_RENASCIMENTO

 

 













F

 

O QUE É O RENASCIMENTO?

 



"A criação de Adão", obra do Renascimento pintada por Michelangelo. (Imagem: Wikipedia)
 
O Renascimento surgiu na Itália durante o século XIV e se caracterizava por ser um movimento de renovação que atingiu as artes, a cultura e a ciência. Esse pensamento inovador foi impulsionado para outras regiões da Europa e promoveu mudanças na filosofia, economia e política de outros países. 

Também denominado de renascença ou renascentismo, as transformações que aconteceram no período impactaram profundamente a mentalidade da História Medieval e marcaram a transição da Idade Média para a História Moderna. O antropocentrismo colocava o homem no centro do Universo e o teocentrismo característico da época anterior era deixado de lado. 

Como estética, o renascimento criou princípios e métodos muito próximos aos estilos da arte clássica dos povos greco-romanos. As regras matemáticas permitiram gerar novas técnicas de perspectivas e imprimir os aspectos reais dos objetos em áreas planas. 

Apesar de ter abandonado a mentalidade da Idade Média, o renascimento não acabou definitivamente com todos os elementos da época anterior. Várias noções e pensamentos da era medieval ainda conviveram durante muito tempo com a Modernidade.

Contexto Histórico


O renascimento foi um período histórico e movimento cultural que surgiu na Europa, precisamente na Itália, no século XIV e com auge no século XVI. O movimento representava a retomada da cultura clássica Greco-romana e a tomada de consciência social, política e econômica que passaram acontecer no final da Idade Medieval. 

O nascimento das cidades e o desenvolvimento econômico contribuíram para que os nobres, artistas, artesões se deslocassem para os grandes centros urbanos. Uma nova classe social surgia. Era a burguesia, grupo formado por comerciantes, donos de empresas e pessoas de prestígio que detinham poder econômico e aos poucos conquistou poderes políticos. 

A centralização das decisões nas mãos dos reis fez surgir a Monarquia Nacional que deu fim ao feudalismo e início a maior liberdade econômica e comercial. Além disso, as decisões da Igreja Católica foram contestadas, o teocentrismo perdeu espaço para o Antropocentrismo e uma Reforma Protestante foi iniciada. 

Foram esses contextos políticos, históricos, econômicos e culturais que deram início à nova mentalidade da época. Essa nova forma de pensar foi a responsável por fazer surgir o Renascimento. 

Características do Renascimento


Deus era o centro do Universo durante a Idade Média, mas com o Renascimento essa visão de mundo foi modificada e o Homem tornou-se o pondo central. Vários dos aspectos humanos ganharam destaque. Os estudos científicos contribuíram para isso. O Homem Vitruviano de Leonardo Da Vinci, por exemplo, apresentava o homem ideal a partir das proporções. 


O "Homem Viturviano" é uma obra criada por Da Vinci. (Imagem: Wikipedia)
 
 O Antropocentrismo é um conceito e uma filosofia que ressalta a importância do homem como um ser dotado de inteligência e, portanto, livre para realizar suas ações no mundo.

A palavra vem do do grego: anthropos "humano" e kentron "centro" que significa homem no centro.

Surgiu questionando o Teocentrismo sistema onde Deus (Theos, em grego) estaria no centro do mundo.

 

Assim, o antropocentrismo é um conjunto de ideias onde o homem representa a figura central, nos campos da cultura, ciência, sociedade e é a principal referência para o entendimento do mundo.

O ser humano, para o antropocentrismo, é racional, crítico, questionador da sua própria realidade e responsável, portanto pelos seus pensamentos e ações.

Busca a verdade por meio de análises e do método racional e científico, através de provas e explicações, de preferência, matemáticas.

Essa independência humana de Deus levou o ser humano a refletir, criar, difundir e produzir conhecimento de outra forma, possibilitou grandes descobertas científicas e o surgimento do individualismo.

Diferenças entre Teocentrismo e Antropocentrismo

Por oposição, o Teocentrismo está relacionado à religião, que explica os fenômenos naturais a partir da vontade de um ser superior.

Toda a sociedade, em seu aspecto social, cultural e econômico, deveria se basear segundo Deus.

Foi um conceito muito difundido durante a Idade Média quando a religião possuía um papel importante na vida da sociedade.

Humanismo e Antropocentrismo

Durante o século XV e XVI, a Europa passa por várias transformações econômicas e sociais. Alguns acontecimentos são as grandes navegações, invenção da imprensa, reforma protestante, declínio do sistema feudal, surgimento da burguesia, cientificismo, etc.

Nesta época, surge o o humanismo renascentista e o antropocentrismo é parte de movimento. Com isso, os estudiosos tinham o intuito de trazer à tona questões baseadas no cientificismo empirista.

Por isso, o antropocentrismo representou a passagem do feudalismo ao capitalismo mercantil, ou ainda, da passagem da Idade Média para Idade Moderna.

As artes em geral (literatura, pintura, escultura, música, etc.) bem como a filosofia, se pauta em esta nova visão de mundo, a fim de criar suas obras.

Igualmente, os humanistas incentivaram a inclusão de disciplinas no universo acadêmico, importantes para o desenvolvimento dessa nova mentalidade como filosofia, línguas, literatura, artes, humanidades e ciências.

Antropocentrismo e religião

Embora a figura divina fosse questionada, Deus não foi deixado de lado no Antropocentrismo. O “sagrado” ainda fazia parte da vida das pessoas, no entanto, passou a não ser a única fonte da verdade. A própria Bíblia foi bastante estudada neste momento através de novas traduções e crítica histórica.

A verdade, entretanto, deveria ser buscada através da racionalidade humana (razão), pois esta seria uma dádiva divina.

RENASCIMENTO _ATIVIDADES DO LIVRO

 

 

 


 12) O que é o Renascimento? (resposta slide)

O  termo  Renascimento  designa  um  conjunto  de transformações na mentalidade do homem europeu ocorrido entre o final da Idade Média e o início da Idade  Moderna.  Essas  mudanças  se  refletiam  na crescente  valorização  e  estudo  das  atividades humanas – o humanismo – e em uma postura mais racional  e  individualista  diante  do  mundo  em  que viviam aqueles homens.

13) O que é o antropocentrismo? ( pág 29)

14) Fale sobre o conhecimento racional que passou a ser valorizado no Renascimento. (pág 29)

15)Fale sobre a valorização da Antiguidade Clássica. (pág 29)

16) Escreva sobre a valorização do individualidade (pág 29)

17) Fale sobre Nicolau Copérnico e a Teoria Heliocentrica. (Pág 38)

 18) Fale sobre as analises posteriores sobre a teoria heliocentrica. (Pág 38) 

19) Destaque três grandes artistas italianos do período do renascimento. (pág 32 e 33)

20) Faça a leitura do texto: "Renascimento - Antropocentrismo e Heliocentrismo" e marque na apostila os trechos que você considerou interessante.

POR QUE OS PADRES, ASSIM COMO AS FREIRAS, NÃO CASAM?

Padre Fábio de Melo no momentos da transubstanciação
 

Comparada aos dias de hoje, a sociedade feudal é reconhecida por uma mobilidade social bastante restrita. Em outras palavras, isso quer dizer que o indivíduo pertencente a uma determinada ordem acabaria se mantendo nela até o fim de sua vida. Dividia em três diferentes nichos, a sociedade dessa época está genericamente repartida entre clero, nobreza e servos. Do ponto de vista cultural, a estabilidade desse modelo de organização pode ser compreendida através do forte sentimento religioso da época. Segundo a pesquisa de historiadores do quilate de Georges Duby, a organização social da Idade Média era encarada como um desígnio divino que deveria ser passivamente seguido por todos os cristãos. Ir contra as desigualdades e a exploração dessa época significava afrontar uma harmonia proveniente dos céus.

O clero ocupava o topo dessa hierarquia social. Entre os fins da Antiguidade e início da Idade Média, a Igreja estruturou um conjunto de normas que permitiu a disseminação do cristianismo por todo o mundo europeu. Além disso, os membros dessa ordem tinham grande influência entre os grandes proprietários e reis desse período. Ao longo do tempo, a própria instituição acumulou terras e conhecimento em uma época em que a leitura e a escrita era privilégio de poucos.

No mundo medieval, o clero estabeleceu um processo de alargamento da sua influência entre as populações europeias. Por meio de uma organização centralizada e a determinação de seus dogmas, a Igreja Católica logo se difundiu pelos quatro cantos da Europa instituindo não apenas uma opção religiosa, mas a capacidade de orientar o comportamento de milhares de pessoas.  Progressivamente, a consolidação de uma leitura religiosa do mundo acabou concedendo aos membros da Igreja a oportunidade de influir em vários aspectos da população medieval. O temor à figura divina, o desprezo pela vida terrena e a busca pela salvação espiritual foram se transformando em questões de natureza primordial. Além disso, lembrando que boa parte da população era iletrada, a imagem de santos e a disseminação de relíquias foram importantes para que o cristianismo ganhasse força. Sendo detentores de conhecimento e influindo no comportamento da época, a Igreja acabou assumindo papéis que extrapolavam a esfera religiosa. Ao longo do tempo, muitos fiéis deixavam parte de suas propriedades como sinal de devoção cristã. Além disso, a opinião de vários clérigos passou a influir na decisão dos reis e grandes proprietários de terra do período.

Durante toda a Idade Média (476-1491) a Igreja era detentora do saber e do conhecimento. Nesse quadro existia o Teocentrismo, filosofia ou doutrina que considera Deus o fundamento de toda a ordem no mundo. A própria organização da sociedade medieval (dividida em Clero, Nobres e Servos) era um reflexo da chamada Santíssima Trindade. Além de se destacar pela sua presença no campo das ideias, a Igreja também alcançou grande poder material. Durante toda a Idade Média ela passou a controlar grande parte dos territórios feudais (num contexto em que terra era sinônimo de riqueza!), se transformando em importante chave na manutenção e nas decisões do poder nobiliárquico.

O Historiador Leo Huberman, em sua obra História da Riqueza do Homem afirma:

 “Enquanto os nobres dividiam suas propriedades, a fim de atrair simpatizantes, a Igreja adquiria mais e mais terras. Uma das razões por que se proibia o casamento aos padres era simplesmente porque os chefes da Igreja não desejavam perder quaisquer terras da Igreja mediante herança aos filhos de seus funcionários”.

 Assim a Igreja Católica adota o celibato dos padres e freiras como um importante mecanismo de conservação do seu patrimônio. Ao contrário da nobreza – que tinha seus bens repartidos por heranças, casamentos, lutas pela posse da terra, etc. - a Igreja só acumulava riquezas, já que os bens não pertenciam aos religiosos, mas a instituição em si. Durante o papado de Gregório VII, a partir de 1537 – 20 anos depois da Reforma Protestante! – o celibato torna-se obrigatório para o clero, onde um sacerdote romano que se casasse incorria na excomunhão e ficava impedido de todas as funções espirituais. Essa nova característica da Igreja acabou promovendo uma divisão entre os membros integrantes da instituição. Em seu topo, observamos o clero regular como responsável pela discussão dos dogmas, a interferência em assuntos políticos e a administração dos bens acumulados pela Santa Sé. Logo abaixo, o clero secular era responsável por disseminar as medidas tomadas pelo corpo diretivo da Igreja e estabelecer o contato direto com os cristãos. Apesar de tanto poder, não podemos acreditar que a Igreja simplesmente se transformara em uma instituição inquestionável. Ao longo de toda a Idade Média, podemos observar a existência de situações de conflito entre membros do clérigo secular e os grandes senhores feudais. Além disso, os movimentos heréticos também atestavam que a crença nos dogmas católicos nunca fora absoluta.

A religiosidade era muito forte na Idade Média, e o cristianismo, por meio da Igreja Católica, era a única religião existente na Europa Ocidental. Isso fez com que a Igreja Medieval exercesse importantes papéis. Nesse sentido, o principal papel que a Igreja Medieval tinha era um papel moral, sendo a mediadora entre o divino e os seres humanos. Toda a vida cotidiana do mundo medieval girava em torno da Igreja, desde o nascimento da pessoa, quando era batizada, até a sua morte, quando recebia extrema-unção, e, dependendo das suas posses, missas poderiam ser realizadas em memória do falecido.

A Igreja Medieval também tinha importante papel na educação. Ela manteve diversas instituições de ensino durante a Idade Média, e boa parte dos professores do período eram membros do clero. Suas universidades e mosteiros possuíam a maior parte dos livros do período greco-romano. Além disso, a Igreja Medieval tinha grande papel na saúde e na assistência social, possuindo diversos orfanatos, asilos, leprosários e diversas outras instituições que faziam caridade, além de manter a maior parte dos hospitais do período e universidades, onde pesquisas eram realizadas.

 Poder da Igreja Medieval

 O maior poder da Igreja Medieval era o espiritual, a maior parte das pessoas do período temiam mais os tormentos do inferno do que os tormentos da vida ou mesmo a própria morte. A Igreja Católica era considerada a única que podia interpretar a Bíblia, sendo considerada, dessa forma, a própria a representante de Deus na Terra. Mesmo os reis se submetiam à autoridade do papa e da Igreja.

Outro grande poder da Igreja Medieval era o econômico. A Igreja Católica era responsável por recolher e administrar o dízimo, imposto que correspondia a 10% dos rendimentos de pessoas e instituições. Em diversos lugares da Europa o próprio reino pagava o dízimo para a Igreja. A Igreja Católica também possuía muitos terrenos e propriedades, como castelos e cidadelas. Estas eram doadas à Igreja, deixadas como herança em testamento ou adquiridas através da compra. A Igreja Medieval também tinha grande poder político, muitas vezes maior do que dos reis do período.


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